Semana de orientação individualizada para profissionais que atuam no Atendimento Educacional Especial (AEE)

A equipe técnica da Subcoordenadoria de Inclusão Escolar da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Turismo de Aparecida de Goiânia (Semect) iniciou nesta terça-feira, 20/08, sua agenda de orientação individualizada voltada para os professores que atuam no Atendimento Educacional Especializado (AEE). Os encontros seguem até a próxima quinta-feira, 22, e acontecem no auditório da própria Secretaria de Ensino, no Setor Araguaia.

De acordo com o que adianta a subcoordenadora de Inclusão Escolar Welta Coelis, nesta ação em específico, os profissionais de cada uma das 37 escolas municipais que possuem salas de AEE estão sendo atendidos e orientados de maneira individualizada. Da equipe técnica, recebem instruções que visam ao norteamento dos procedimentos pedagógicos referentes ao trabalho com o aluno e quanto ao cumprimento da parte documental. Exemplo disso, segundo pontua, seria a avaliação do plano de ensino do professor para a execução dentro da sala de recurso multifuncional.

Nas escolas do município há duas espécies de atendimento ao aluno especial. Aquele que é ofertado pelo professor de apoio e o que é de responsabilidade do professor de recurso, por sua vez, conhecido também como professor de AEE. Diferente do professor de apoio, que atua diretamente com o aluno em seu respectivo turno escolar, o professor de AEE tem atuação no contraturno voltada para o público, que pode ser formado por alunos da unidade e de escolas adjacentes que façam parte do sistema educacional municipal. 

Os alunos atendidos em salas de AEE são aqueles que apresentam algum tipo de deficiência, impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, entre outros. A atuação dos professores junto ao público composto de alunos especiais é realizada por meio de adequação do material didático e da utilização de recursos específicos, no sentido de contribuir com o desenvolvimento da criança, considerando as características de aprendizagem de cada um em decorrência do tipo de comprometimento apresentado. 

“O professor de AEE tem uma missão muito grande. Ele tem que executar os recursos para que a criança consiga desenvolver dentro da sala de aula, precisa realizar um plano de ensino individual, porque mesmo atendendo em grupo de cinco crianças, cada aluno desenvolve de uma maneira”, observa a subcoordenadora de Inclusão da Semect.

Larissa Azevedo Aragão, professora de AEE da escola municipal Camila Scaliz, Setor Expansul

A psicopedagoga Larissa Azevedo Aragão há três anos atua na sala de AEE da escola municipal Camila Scaliz Figueiredo, Setor Expansul. Durante o atendimento individualizado pela equipe técnica da Secretaria, frisou sobre a importância de participar do momento de orientação proposto pela Semect. Segundo enumerou, o encontro serviu para trocar experiência, para que pudesse receber orientações para a melhoria no andamento das atividades. “Levo várias sugestões anotadas para poder executar durante os atendimentos”, arrematou.

Semelhante é a opinião da pedagoga Ana Flávia Morais e Moura. Há sete anos atuando como professora de AEE na escola municipal Benedito Rodrigues, Jardim dos Pomares, ela ressaltou que a orientação e monitoramento é uma forma também de respaldar os professores em suas atuações junto às famílias. “Traz para nós mais segurança para desenvolvermos ações com a segurança de sermos mais assertivos em nossas ações”, comentou, acrescentando que o trabalho do AEE em Aparecida de Goiânia é magnífico pelo que faz com os alunos e com as famílias de modo que, na sua opinião, precisa continuar com a mesma excelência.

Ana Flávia Morais e Moura, escola municipal Benedito Rodrigues, Jardim Pomares

Histórico

O serviço de Atendimento Educacional Especial em Aparecida de Goiânia começou em 2010 e atualmente atende mais de 700 crianças. No caso das escolas da rede municipal que não possuem salas de AEE, os alunos com necessidades especiais são encaminhados para uma das escolas da rede que possui o recurso. É o caso, por exemplo, da escola municipal Cora Coralina, Jardim Florença, que recebe alunos das escolas municipais do Setor Independência Mansões e das demais unidades educacionais dos bairros adjacentes.

No final do primeiro semestre, a Subcoordenadoria de Inclusão Escolar realizou uma semana de oficinas voltadas para os professores de apoio e para os que atuam nas salas de AEE. Professora de AEE na escola municipal Caraíbas, Ana Cristina Silva, 38 anos, a respeito do encontro descreveu, à época, sua satisfação em participar do evento promovido pela Inclusão Escolar. “É muito gratificante, porque possibilita a troca de experiência e nos permite agregar no nosso trabalho aquilo que tem dado certo na atuação de nossos colegas”, salientou a professora, que há 15 anos trabalha na inclusão em salas de AEE na rede municipal de Aparecida de Goiânia   

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