Postado em: 09/02/2024
Desfiles, apresentações e outras atividades lúdicas ajudam a promover a cultura por meio da imaginação das crianças e contribuem para maior interação entre as famílias e a escola
Nesta sexta-feira, 09, O clima de carnaval invadiu as unidades educacionais de Aparecida de Goiânia. As aulas foram marcadas por dinâmicas e brincadeiras realizadas pelos professores nas escolas municipais e nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) da cidade.
O momento cultural levou para dentro das salas de aula um pouco da cultura brasileira e permitiu às crianças liberarem a criatividade na confecção de máscaras e fantasias. As dinâmicas foram pensadas com o objetivo de promover o aprendizado, a interação social entre as crianças e também para fortalecer a relação entre as famílias e a instituição educacional.
Para tornar seus ambientes mais contagiantes e focados no tema, as escolas e os Cmeis capricharam na decoração dos corredores com serpentinas, máscaras e demais adereços carnavalescos. Nestes espaços, os pequenos foliões puderam soltar a imaginação durante as apresentações de dança e de teatro repletas de brilho e animação.
Para Luciana Borba, diretora do CMEI Valdivina Guimarães Silva, uma das unidades que realizou o dia festivo e que incluiu no evento um desfile especial de fantasia, a data ajuda a despertar a imaginação lúdica das crianças. “Esse é um momento de despertar a imaginação. A gente sempre organiza ações pedagógicas para comemorar o carnaval e aqui nós chamamos de Dia da Alegria”, explicou a gestora.
No Cmei do setor Buriti Sereno as comemorações de carnaval não foram diferentes. As 150 crianças matriculadas nos Agrupamentos de I ao V caíram na folia ao som das marchinhas tradicionais e também participaram de uma competição de fantasias. As dinâmicas foram pensadas como forma de promover o resgate cultural e fortalecer laços de identidade entre as crianças. “Foi um momento de muita alegria. As crianças puderam conhecer um repertório até então desconhecido por elas. Para os pais, foi um resgate e um momento de descontração”, comentou a diretora Auristela Ribeiro.
As criancinhas do Cmei Comunidade Legal, Jardim Florença, por sua vez, sob a orientação das educadoras produziram diversos cartazes, fantasias e participaram de contações de histórias com foco no tema das festas de carnaval. As atividades foram realizadas para desenvolver as habilidades motoras e, ao mesmo tempo, descontrair a garotada com o aprendizado lúdico, envolvendo cores e movimentos.
Na Escola Municipal Deraldo Lisboa, que fica no Jardim Rosa do Sul, os alunos das turmas de 1º ao 5º ano, participaram de uma matinê com o tema “Folia Tropical”. Durante as aulas, os estudantes se fantasiaram e caíram no movimento, embalados pelas marchinhas carnavalescas. E as comemorações na Escola Municipal Adelino Ariane, Vila Maria, seguiram no mesmo ritmo. Rolou muito glitter, penteados extravagantes, pompons e as mais diferentes fantasias. “Até o lanche dos alunos foi pensado para a ocasião. A ideia é vivenciar o momento, fazer todo um trabalho pedagógico com base nas prerrogativas de ensino e aprendizagem, mostrando de uma forma lúdica que essas datas são importantes para a compreensão da dinâmica da sociedade”, afirmou a diretora da unidade, professora Lucélia de Castro.
Por: Thiago Oliveira, Juliana Fulquim e Gedeon Campos
Postado em: 11/11/2022
1º Festival de Dança agitou a sexta-feira dos alunos da Escola Municipal Túlio Costa, com apresentações de rock, discoteca e danças infantis dos anos 90
A sexta-feira, 11, começou diferente para os estudantes da Escola Municipal Túlio Costa, Setor Pontal Sul 2. É que a unidade de ensino promoveu durante o período da manhã o seu Primeiro Festival Fast Dance. O evento contou com a participação de mais de 90 estudantes que, em equipe, realizaram diversas apresentações nos mais variados estilos musicais. As coreografias pensadas para a ocasião foram inspiradas nos gêneros que marcaram época na história da música. Os grupos exibiram rock, discoteca e danças infantis inspiradas nos anos 90.
Com o tema “Toda Dança Liberta”, os alunos puderam mostrar seus talentos e desenvoltura corporal e ainda levaram o público presente ao êxtase por presenciarem as apresentações de todas as turmas da escola. Para o secretário de educação, professor Divino Gustavo, projetos a exemplo do que foi realizado pela escola Túlio Costa mostram que as unidades de ensino trabalham para que todas as áreas de ensino sejam contempladas. “De projetos assim podem sair futuros artistas, de maneira que a escola precisa mesmo ser incentivadora, explorar as habilidades dos alunos para que, no futuro, quem sabe, tenhamos nomes de destaque que sejam aqui da nossa cidade”, comentou.
A exibição desta sexta-feira foi a culminância do projeto que, na verdade, foi iniciado ainda no mês de agosto, quando a professora de educação física Kennya Cristine percebeu que as aulas de dança estavam atravessando os muros da escola e alcançando as famílias dos alunos. “Desenvolver todo o projeto não foi uma tarefa fácil. A magnitude de ensaiar os alunos, conversar com os pais para que todos pudessem participar demandou tempo e esforços. Mas, chegar aqui hoje com todas as apresentações feitas com perfeição e entusiasmo mostra que estamos no caminho correto”, avaliou a educadora.
Rayssa Rodrigues e Maria Clara Costa são amigas e ambas são estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental. A coreografia que apresentaram foi do gênero rock e a música foi a “Banho de Lua”, de Celly Campello. Embaladas pelo som e estilo da cantora brasileira, as meninas ficaram entusiasmadas. “A gente está bem empolgada porque a gente se esforçou muito pra desenvolver essa coreografia”, garantiu Rayssa. “Verdade, a gente amou a ideia do festival e trabalhou bastante na coreografia”, afirmou Maria Clara ratificando a opinião da companheira.
Presente para assistir ao espetáculo e principalmente para ver a apresentação das duas filhas gêmeas, Geovana e Eloísa, que fazem o 1º ano do Fundamental, a mãe Ana Paula acompanhou de perto toda a exibição e, ao final, falou da importância da ação para as crianças. “MInhas filhas, por exemplo, estão muito empolgadas. Elas gostam muito de dançar e treinaram bastante para este momento”, disse.
Para as melhores apresentações a escola conferiu premiação em medalhas, classificando as equipes vitoriosas em primeiro, segundo e terceiro lugar. Duas equipes, uma do primeiro ano e outra do quinto ano, levaram a medalha de ouro. A medalha de prata também foi conferida a duas outras equipes, uma do segundo e a outra do quarto ano. O terceiro lugar ficou com a equipe do terceiro ano, que recebeu como premiação a medalha de bronze. “É uma satisfação muito grande ver como as crianças se sentem valorizadas e se divertem de verdade, se sentindo contagiadas pelo momento promovido para elas e para suas famílias”, arrematou a diretora Sara Costa.
O evento contou também com a presença do vereador Diony Nery (PSDB) que acompanhou as apresentações com a mesma euforia e falou de como é interessante as escolas promoverem momentos recreativos e socializantes como o promovido pela escola Túlio Costa. “É uma satisfação para mim, como vereador desta região, presenciar a energia desses meninos e a disposição desses professores e servidores da escola que não medem esforços no sentido de promover um momento tão festivo e tão simbólico para nossa comunidade”, concluiu o parlamentar.
Fonte: Gedeon Campos e Juliana Fulquim
Na última sexta-feira, 30, foi a vez da Escola Municipal Raimundo Coelho dos Santos, no Setor Marista Sul, receber a ação da OAB Cidadania. O projeto, que é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Turismo (Semect) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seção Aparecida, aconteceu no período da manhã, entre 8 e 11 horas com palestra voltada para o público de crianças matriculadas na unidade nas duas fases do Ensino Fundamental.
O tema apresentado nesta edição do projeto para os alunos da Escola Raimundo C. dos Santos foi sobre o Bullying com ênfase nas características, consequências e formas de combatê-lo. Durante a palestra, a advogada Raniely Gomes de Oliveira procurou oferecer aos alunos as noções que definiriam o conceito e ressaltou também quais seriam os tipos de comportamentos que poderiam ser considerados como formas de bullying.
“Trata-se de uma forma de violência que pode produzir tragédias muito graves e colocar em risco a vida de muita gente”, alertou a advogada junto aos alunos, ilustrando para eles os riscos de malefícios que poderiam advir das práticas de intimidação, constrangimento ou humilhação, coisas que ocorrer em ambientes escolares.
A advogada procurou fortalecer sua argumentação citando casos de violência de grande repercussão no país e no mundo e que, segundo teriam apontado as investigações, entre as motivações para o crime estaria inclusive a prática de bullying. O recado foi compreendido pelos alunos, a exemplo de Letícia Santana Silva, 10, estudante do 5º ano, que, ao final, ressaltou a importância das explicações recebidas. “Eu aprendi mais sobre o que é o bullying e também entendi que muitas vezes as pessoas não têm coragem de revelar que estão sofrendo algum tipo de agressão”, comentou.
A opinião de Davyd Guilherme Nunes Rocha, 10, também aluno do 5º ano, não é diferente. Segundo ele, não é incomum que os colegas de escola provoquem uns aos outros em atitudes que ultrapassam dos limites da brincadeira. “A palestra que tivemos hoje é importante porque incentiva as pessoas que sofrem bullying a procurar ajuda, porque a maioria delas não tem coragem de denunciar”, destacou.
Ao final da palestra, a advogada falou da importância do trabalho com as crianças da Escola Raimundo Coelho dos Santos. “Vejo como algo muito relevante poder falar de um tema tão significativo e necessário diretamente com as crianças”, comentou. Ela também destacou que, diferente do adulto, que é cheio de vícios e resistência, as crianças estão sempre mais propensas a aprender e recebem essas discussões com maior energia, assimilando e adotando as orientações como parte de seu aprendizado. “A gente vê que é na base que devemos investir, porque é na fase de infância e da adolescente que eles assimilam o que ensinamos para fazer a diferença na sua vida adulta”, pontuou a palestrante.
O Projeto OAB Cidadania é um parceria entre a rede municipal de Educação de Aparecida e a Ordem dos Advogados do Brasil (Subseção Aparecida). As palestras seguirão até dezembro de 2019 voltadas aos alunos da Rede Municipal com base em temas como: Cidadania, Violência Doméstica, Bullying, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Direito do Consumidor, Direito de Família, Direito do Trabalho, Direito da Mulher, Direito Ambiental entre outros temas de semelhante relevância.
Obras de recuperação das alas afetadas pela explosão de gás ocorrida em junho, seguem até setembro. Salas de aula já foram liberadas
Os 526 estudantes dos dois turnos da Escola Municipal Olentino Xavier, no Setor Serra Dourada, retornam para as salas de aula na próxima segunda-feira, 05. O anúncio do retorno das atividades escolares foi feito pela secretária de Educação, Valéria Pettersen, após vistoria das obras de reconstrução e reforma das partes afetadas pela explosão de gás ocorrida no dia 19 de junho deste ano, na manhã desta quarta-feira, 31. A vistoria contou com a presença do superintendente de Defesa Civil Juliano Cardoso e de engenheiros responsáveis pelo projeto.
Valéria Pettersen explicou como se dará o funcionamento da escola, como será o acolhimento aos estudantes e quando será a entrega total da obra, prevista para o final do mês de agosto. “Com o contrato emergencial autorizado pelo prefeito Gustavo Mendanha, a empresa de engenharia já finalizou a troca do telhado das quatro salas de aulas atingidas e as atividades escolares serão retomadas na próxima segunda-feira, 05 com todos os alunos”, pontuou a secretária.
A gestora destacou ainda que na primeira semana de aula, o lanche na unidade será servido com produtos panificados e suco até a liberação da cozinha, que deve ocorrer na segunda semana de agosto. Dentro de 30 dias, as obras do bloco da secretaria serão concluídas e, neste período de obras, os pais que procurarem a escola serão atendidos, no mesmo horário de funcionamento da escola, no CMEI Olaídes Bonifácio da Silva, que fica no fundo da unidade escolar.
Reposição das aulas – Em entrevista a secretária de Educação salientou que as aulas perdidas em junho, por conta da explosão, e os dois primeiros dias de agosto. “Por conta do ocorrido tivemos que liberar os estudantes uma semana mais cedo para as férias e vamos começar as aulas do segundo semestre aqui, perdendo dois dias do ano letivo. Por isso, já definimos com a diretora da unidade que haverá uma semana adicional de aulas no mês de dezembro para repor os dias perdidos devido aos transtornos causados pela explosão”, esclareceu a secretária.
Em relação ao trabalho realizado pela Defesa Civil desde a data da explosão, 19 de junho, Juliano Cardoso relatou os procedimentos realizados para segurança dos trabalhadores da obra e dos servidores da escola. Além disso, o superintendente explicou sobre os reforços feitos em questões de segurança para garantir o retorno das atividades com servidores, professores e principalmente para segurança dos alunos neste segundo semestre.
“A Defesa Civil fez uma interdição parcial das instalações que foram afetadas pela explosão, ou seja, o bloco onde está localizada a cozinha e a parte administrativa da escola. Realizamos um estudo de danos e riscos à época da explosão e manteremos essa interdição até a conclusão das obras de reconstrução. A obra será tocada com segurança, pois será feito um bloqueio da parte em que a empresa de engenharia está operando, separando-a do bloco já liberado onde estão as salas de aula, por onde circularão os alunos e professores, para que tenham segurança.”
De acordo com o Calendário Escolar 2019, as aulas do segundo semestre da Rede Municipal de Educação de Aparecida, que é composta por quatro Escolas Municipais de Educação Integral (EMEI), 31 Centros Municipais de Educação Integral (CMEI), 56 Escolas Municipais e 15 Escolas Conveniadas, que juntas atendem cerca de 42 mil alunos, serão retomadas nesta quinta-feira, dia 1° de agosto.
Além do atendimento pedagógico com as disciplinas regulares estabelecidas pelo Ministério da Educação, as unidades da rede servem diariamente a seus alunos refeições de acordo com o funcionamento da unidade escolar e modalidade de ensino ofertada, sendo três refeições diárias nos EMEI’s, cinco refeições/dia nos CMEI’s e uma refeição para cada turno nas escolas municipais e nas unidades conveniadas.
Laudo da Polícia Técnico-Científica
Em nota, a Secretaria de Estado e Segurança Pública de Goiás informou que a Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) conclui nesta semana o laudo pericial realizado na unidade escolar, devendo indicar nos próximos dias se teria havido ação criminosa no ato e quais seriam os envolvidos. No caso de ficar concluído que a explosão tenha sido algo acidental, no laudo pericial serão relatadas as eventuais causas que teriam levado a tal ocorrência.
A pasta de segurança pública destacou também que os trabalhos, sob o comando do delegado Clayton Manoel, devem ser concluídos até meados de agosto, com disponibilização imediata dos dados, de forma transparente e colaborativa, aos administradores de Aparecida de Goiânia e à sociedade civil de uma forma geral.
Para evitar que, em épocas de estiagem, as escolas sofram com a interrupção no fornecimento de água tratada, a prefeitura de Aparecida de Goiânia está construindo poços artesianos nas unidades de sua rede municipal de ensino. O projeto de perfuração de poços, criado pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura e em execução neste ano de 2019, deve alcançar 16 unidades de ensino onde os impactos da estiagem teriam se dado com maior intensidade durante a estiagem verificada no ano de 2017.
Os serviços de perfuração foram iniciados na segunda quinzena deste mês de janeiro e, de acordo com o previsto, deverão ser concluídos já na primeira quinzena de março. Além da mão de obra na perfuração, a empresa contratada será responsável também pela instalação dos equipamentos hidráulicos e pela estruturação da parte elétrica, conforme informou o superintendente administrativo financeiro da Secretaria de Educação e Cultura, Fabrício Reis Cavalcanti.
A iniciativa de construção dos poços artesianos surgiu por parte da própria SEMEC, diante da recorrente situação de falta d’água, que é comum acontecer principalmente durante os meses de setembro e outubro, comprometendo a rotina das aulas em algumas unidades escolares. “Fizemos um estudo sobre os impactos com base nos dados de 2017, período de maior estiagem, e obtivemos um panorama de quais escolas teriam sofrido mais com a seca, buscando uma solução para que nossos estudantes não sejam prejudicados com eventuais interrupções de aulas”, explica a secretária de Educação e Cultura, Valéria Pettersen, acrescentando que, com base nessas informações, o prefeito Gustavo Mendanha, sensível com a questão, decidiu fazer investimentos na ordem de meio milhão de reais para dar uma solução definitiva para o problema.
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